Cerco aos lambe-lambes que enfeiam São Paulo

Eu nunca entendi porque nunca houve uma ação mais rigorosa por parte das autoridades para coibir essa prática de colar cartazes, os populares ‘lambe-lambes”, em muros, postes e árvores, fazendo propaganda ou oferecendo todo tipo de ajuda e serviços.

Em operação em conjunto com a Prefeitura, a polícia ligou para os telefones nos anúncios, marcou encontros com os anunciantes e prendeu os infratores. Em apenas um dia de operação, mais de 20 foram presos e indiciados, utilizando como base a Lei de Crimes contra o Meio Ambiente.

Ora, por que ninguém nunca pensou nisso antes? Esse episódio demonstra que quando temos boa vontade das autoridades, aliada com planejamento e estratégia, conseguimos obter resultados mais efetivos.

Precisamos pensar em fazer algo parecido com os pichadores de monumentos públicos!

Confira na íntegra matéria sobre o caso publicada em O Estado de S. Paulo

Exposição de Maramgoni começa hoje em São Paulo

Os apaixonados por São Paulo irão se encantar com a exposição do pintor paulistano Maramgoni que começa hoje em São Paulo!

O artista retrata a capital paulista no começo do século XX em obras feitas com tinta acrílica sobre tela, tendo como base fotografias antigas e livros de história.

Não percam este belo passeio!!

Descentralizar para crescer com qualidade de vida e melhoria na prestação de serviços à população

 Nos últimos anos São Paulo transformou-se em um grande canteiro de obras. Todos os dias surgem novos empreendimentos imobiliários por toda a cidade. São milhares de condomínios residenciais verticais e horizontais e complexos empresariais. Por um lado isso mostra que estamos crescendo, que a economia está aquecida, mas nós, a população, já começamos a sentir os efeitos deste crescimento desordenado. Mais prédios significam mais carros, mais congestionamentos, menos vagas de estacionamento e mais lixo, entre outros problemas.

 Por tudo isso, mas do que nunca é preciso estimular o aparecimento de centros de bairro, impedir ou reverter processos de degradação e criar condições para o desenvolvimento do comércio, dos serviços públicos, descentralizando os pólos comerciais, culturais e de prestação de serviços como forma de atender às demandas presentes nos novos bairros e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

 Tais medidas reduzem a quantidade e extensão dos deslocamentos, diminuindo a necessidade de transporte e de engarrafamentos; facilita o acesso aos serviços públicos e ao comércio. Além disso, os centros de bairro passam a ter um papel importante na construção da identidade das comunidades, servindo como um ponto de referência seus moradores.

 Os centros de bairro devem ter postos de atendimento integrado a outros equipamentos e serviços, de forma que o cidadão encontre informações e atendimento em diversas áreas de atuação da prefeitura. Também se faz necessário a facilitação do acesso, por parte da população, às empresas prestadoras de serviços, através da regulamentação de estacionamentos, adequação de itinerários e de pontos de ônibus e alargamento de vias, priorizando o transporte coletivo e as áreas de circulação de pedestres e ciclistas.

 Estas ações aliadas a projetos voltados à convivência e ao lazer como a reforma e redefinição de espaços como praças e canteiros centrais de avenidas, implantação de centros culturais em áreas ou edifícios sub-utilizados ou degradados, promoção de eventos e atividades culturais nos centros de bairro oferecidos pelo setor privado ou pelos serviços públicos, contribuem para a consolidação do bairro e de sua comunidade.

 Nos próximos dias falarei sobre a função das subprefeituras da Capital.

Visita a Central de Triagem – Coleta Seletiva

Na sexta-feira, 16 de março, visitei a central de triagem da Cooperativa Viva Bem, na Vila Leopoldina. Durante a visita, sensações ambíguas foram demonstradas por mim e por outros membros do Cades – Pinheiros. O difícil trabalho que os cooperados desenvolvem é animador, mas foi lamentável constatar que a Prefeitura de São Paulo foge de sua responsabilidade de manutenção e adequação, dada a precariedade de condições do local.

São Paulo tinha que ser um exemplo em como lidar com a reciclagem das toneladas de lixo que produzimos diariamente. A administração municipal deve investir em infra-estrutura para aumentar a capacidade de triagem das cooperativas, disponibilizando mais esteiras de triagem, empilhadeiras e balanças nos locais de triagem. No que se refere a coleta seletiva realizada pelas concessionárias, entendo que devemos expandir a abrangência da coleta e utilizar caminhões e equipamentos adequados para a coleta, ao invés dos atuais que comprimem os resíduos e geram contaminação.

Precisamos também, da ampliação do conceito de educação ambiental, com o objetivo de tornar eficiente a contribuição de cada um de nós para a coleta seletiva efetiva. Quais materiais devem ser reciclados, de que forma e como manusear cada um deles para evitarmos o descarte.

Estas são medidas essenciais e imediatas, que devem ser tomadas para atingirmos um patamar mínimo no quesito tratamento de resíduos sólidos.

Transporte público é tema do Jornal Nacional.

A solução imediata do grave problema de mobilidade em São Paulo passa pela integração dos serviços já existentes e melhoria da qualidade do transporte dos ônibus. Sergio Avelleda, presidente do Metrô de São Paulo, compartilha da mesma sugestão dada aqui no blog em nosso primeiro post.

Por que o cidadão deixa de usar o carro quando tem oportunidade de usar o Metro? Mas por que não faz o mesmo com o ônibus?

Pela qualidade do transporte, pela previsibilidade de calcular o tempo de deslocamento, pelo conforto e pela praticidade.A resposta é simples, porque não encontra no ônibus as mesmas características do Metro, onde o planejamento atual coloca dezenas de linhas e trajetos no mesmo corredor, fazendo com que o sistema entre em colapso.

Portanto, como solução mais rápida e mais barata, como podemos trazer para os ônibus, as qualidades do Metro?

É necessário adaptar os corredores, com ônibus confortáveis e que tenham a previsibilidade do Metro. Isso é viável com a operação de linhas únicas e programadas nos corredores, como se fosse um trem de superfície.

Fora dos corredores, uma malha de micro-ônibus levam os passageiros para o interior dos bairros, eliminando os grandes ônibus das ruas menores, aumentando a agilidade do serviço, o que traz previsibilidade no tempo de deslocamento.

Finalmente, o cidadão precisa ter conforto no serviço, com bolsões de estacionamento, com valores acessíveis, perto dos terminais de ônibus e das estações de Metro.

Com esta estrutura, o motorista será atraído para o transporte público, gerando uma grande melhora no fluxo e a retirada de carros em circulação das ruas. Sem falar na redução da emissão de poluentes, que contribui positivamente com o meio ambiente e com a melhor qualidade de vida de todos.

Confira aqui matéria de ontem no Jornal Nacional sobre o assunto.

O serviço de valet em São Paulo pode ficar ainda mais caro! Um absurdo

Toda a vez que a imprensa traz a tona casos de abusos contra o consumidor por parte de comerciantes ou prestadores de serviços, o poder público se apressa em tomar medidas que acalmem a indignação popular. Nas matérias abaixo, a própria Prefeitura de São Paulo e a Associação das Empresas de Valet, assumem ter conhecimento que mais de 70% das empresas do setor atuam de forma irregular.

Como forma de regular este mercado, a Prefeitura lançará o “Talão Valet”, mas questiono aqui alguns pontos:

A prefeitura cobrará os 5% do ISS, mas sabemos que dependendo da região da cidade o custo do valet pode variar e muito. Os valores serão unificados, como na Zona Azul? Ou, os cartões serão identificados de acordo com seu valor específico? Como saberemos que ao entregar nosso carro ao manobrista, ele não será estacionado na rua e se este profissional está devidamente habilitado?

Lógico que esta “regulamentação” terá um ônus. E, este provavelmente será repassado ao cliente. Isto me parece mais uma da indústria fiscal do município, que não apresenta como fiscalizará este serviço. As empresas regularizadas serão obrigadas a ter seguro favorecendo o cliente no caso de um sinistro? E mais importante, continuaremos dependentes das empresas, nos lugares de grande concentração de veículos, principalmente bares e restaurantes?

Sugiro que esta iniciativa seja, pelo menos, atrelada a uma tabela, como nas tarifas de táxi. Não é possível que a população de São Paulo sofra mais uma vez com a incapacidade de regularização e fiscalização das autoridades responsáveis e pior, que estas não apresentem políticas públicas para promover o transporte urbano coletivo durante a noite. Acredito que todos nós, moradores de São Paulo, estejamos cansados e repudiando ações oportunistas que punem o cidadão e apenas visam maior arrecadação e não a solução efetiva da questão. Assim como no caso das sacolas plásticas dos supermercados, o custo desta “iniciativa” será pago mais uma vez pelo cidadão. Ou seja, cortesia com o chapéu dos outros.

Prefeitura lança talão para regularizar valet de SP

04 de março de 2012 | 7h 33

DIEGO ZANCHETTA E ARTUR RODRIGUES – Agência Estado

Associação diz que regularização deve encarecer serviço

04 de março de 2012 | 10h 01

ARTUR RODRIGUES E DIEGO ZANCHETTA – Agência Estado

Gente que fala – Fabricio Cobra participa de mais um debate sobre assuntos da cidade

O programa da Rádio Trianon desta terça-feira, seis de março, teve a participação do advogado e pré candidato a vereador pelo PSDB, Fabricio Cobra, do empresário e escritor Gutemberg de Macedo, do jornalista Raul Jafet e do Presidente da Federação Paulista de Pesca Esportiva Adalberto F. de Oliveira Filho.

Confira o programa na íntegra: http://www.gentequefala.com/?p=radio_ver&id=1207

Um marco legal na gestão pública

Sem dúvida, a implementação da Lei de Responsabilidade Fiscal há 12 anos, foi um marco na busca de maior eficiência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos. O controle rígido dos gastos e uma maior transparência na aplicação dos recursos é um primeiro passo na busca de um Estado moderno e democrático.

E nesse ponto, São Paulo fez a lição de casa. Um exemplo para todo país!

Confira matéria na íntegra – Frutos da responsabilidade fiscal – Estadão

Ficha Limpa nos Cargos de Confiança

Mais uma vitória para a defesa da moralização e da ética na política. A Assembléia Legislativa de São Paulo e a Câmara Municipal de São Paulo aprovaram projetos que proíbem a nomeação em cargos públicos de pessoas inelegíveis de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Ou seja, além de estar impossibilitado de participar das eleições, o ficha suja não poderá ocupar cargos públicos através de nomeação pelos governantes (os chamados cargos de confiança).

A nova legislação vai ao encontro da vontade popular e faz com que nossos governantes tenham mais compromisso com a causa pública e, principalmente, mais responsabilidade na gestão do orçamento público.

O próximo passo para que a Lei da Ficha Limpa realmente cumpra seu papel é que os próprios partidos políticos tenham mais cuidado na formação de seus quadros e neguem a legenda para aqueles que não seguem os princípios da moralidade e da ética. Afinal, um partido é um grupo organizado, formal e legalmente constituído, onde o objetivo é a mudança e a transformação social. Sendo assim, o pensamento e o desejo da população devem refletir em sua ideologia e sua conduta, quando chegam ao poder e dentro de sua própria estrutura.

Confira matéria na íntegra – Câmara aprova Ficha Limpa Municipal – Folha.com